Osteoporose: a prevenção é a chave para combater a perda de massa óssea - Portal de Notícias da Radio Candanga

Page Nav

HIDE

Últimas notícias:

latest

Osteoporose: a prevenção é a chave para combater a perda de massa óssea

  O atendimento para osteoporose na rede pública do D is t r i t o Federal começa nas U ni dade s Básicas de Saúde (UBSs), onde o s pacie...

 


O atendimento para osteoporose na rede pública do D
istrito Federal começa nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), onde os pacientes passam por avaliações e, quando necessário, o encaminhados para acompanhamento especializado. Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde DF

Produzido por Karinne Viana, da Agência Saúde DF | Edição: Fabyanne Nabofarzan

A data reforça a necess i d a de do diagnóstico precoce ed a v a l o rização dos cuidados com a saúde ós s ea

Nesta segunda-feira, 20 de outubro, celebra-se o Dia Mundial e Nacional da Osteoporose, enfocando uma condição que afeta aproximadamente 15 milhões de brasileiros e mais de 500 milhões de pessoas globalmente, conforme dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) e informações da International Osteoporosis Foundation (IOF).

De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), a osteoporose é uma doença marcada pela perda progressiva de densidade óssea, enfraquecendo os ossos e elevando o risco de fraturas, especialmente no quadril, punho e coluna. É considerada a principal causa de fraturas em pessoas acima dos 50 anos.

Rodrigo Aires, reumatologista da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) e Referência Técnica Distrital (RTD) na área, esclarece que a osteoporose é uma enfermidade silenciosa. Ele explica que não provoca dores perceptíveis nos ossos até o surgimento de fraturas, que podem ocorrer no quadril, antebraço, costelas ou na coluna. No caso da coluna, pode acarretar achatamento das vértebras, ocasionando perda de altura e curvatura no tronco. Por não apresentar sintomas evidentes, destaca-se a relevância tanto da prevenção quanto do diagnóstico precoce.

Fatores de risco

Entre os principais fatores de risco para o desenvolvimento da osteoporose estão idade avançada, histórico familiar, menopausa precoce, tabagismo, sedentarismo, abuso de álcool e cafeína, além de baixa ingestão de cálcio e vitamina D.

O diagnóstico é realizado por meio da densitometria óssea, um exame simples e indolor oferecido na rede pública, que analisa a densidade mineral óssea e pode detectar a doença antes mesmo da ocorrência de fraturas. Conforme informações divulgadas pelo InfoSaúde-DF, portal da SES-DF, cerca de seis mil exames são realizados anualmente para diagnóstico e acompanhamento no Distrito Federal. Rodrigo Aires ainda reforça que as pessoas com fatores de risco devem considerar realizar o exame aos 50 anos ou antes, visando prevenção.

Prevenção
Os cuidados preventivos com a saúde dos ossos devem começar na infância e se estender por toda a vida. Entre as recomendações estão: uma alimentação rica em cálcio, presente no leite e derivados além de vegetais verde-escuros; exposição solar diária de cerca de 15 a 20 minutos para estimular a produção de vitamina D; e prática regular de atividades físicas como caminhada, corrida leve ou musculação, essenciais para fortalecer os ossos.

Tratamento
O tratamento da osteoporose une medidas medicamentosas e não medicamentosas. Ele envolve uma dieta adequada, exercícios físicos e, quando necessário, medicamentos prescritos para aumentar a resistência óssea. Sem o devido tratamento, a doença pode gerar fraturas que desencadeiam dor crônica, limitações na autonomia, necessidade de cuidadores constantes, deformidades físicas e outras complicações significativas.

Atendimento à osteoporose

Na rede pública do Distrito Federal, o atendimento inicia-se nas UBSs, onde os pacientes são avaliados. Caso haja necessidade, eles são encaminhados para acompanhamento mais especializado. Em 2024, a SES-DF contabilizou 27 mil atendimentos específicos em reumatologia.

Os medicamentos para tratar osteoporose estão disponíveis em três pontos de dispensação na rede pública, definidos conforme o quadro clínico: o Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF), conhecido como farmácia de alto custo; o Centro Especializado em Saúde da Mulher (Cesmu), exclusivo para mulheres; e a farmácia ambulatorial do Hospital de Base (HBDF), destinada apenas à população masculina.


Da redação do Portal de Notícias

Nenhum comentário

Pixel