Blindado por um acordo costurado entre políticos de esquerda e direita, a pedido de Lula, o “padre maroto” Frei Chico escapou de depor na C...
O frei Chico, irmão do presidente
Luiz Inácio Lula da Silva, está mais tranquilo após o presidente da Comissão
Parlamentar Mista de Inquérito, senador Carlos Viana (Podemos-MG), aceitar um
“acordo” feito entre a esquerda e à direita no Congresso Nacional.
Frei Chico virou moeda de troca.
Governo e oposição concordaram em não convocar Paulo Guedes, ex-ministro de
Economia do governo Bolsonaro. Um espécie de jogo de compadres entre os dois
lados.
Para os petistas, o Ministério da
Previdência foi extinto e suas atribuições foram deslocadas para uma secretaria
especial vinculada ao Ministério da Economia em 2019, ano que a roubalheira do
INSS começou a ser investigada.
José Ferreira da Silva, mais
conhecido como Frei Chico, é vice-presidente do Sindinapi (Sindicato Nacional
dos Aposentados, Pensionistas e Idosos), uma das entidades que se encontra
entre as onze acusadas de desviar mais de R$ 6 bilhões de reais dos aposentados
brasileiros.
O envolvimento de Frei Chico no
centro da suposta roubalheira do INSS foi a situação que mais preocupou o
presidente Lula que deseja tentar a reeleição no próximo ano.
Lula determinou a aliados petistas
que agissem para evitar a convocação do “padre maroto” à CPMI.
A troca foi acatada pelo
presidente do colegiado, senador Carlos Viana (Podemos-MG), que anunciou o
“acerto” entre o relator, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), a oposição e o
governo, para que todos concordassem em deixar Frei Chico fora das convocações.
A CPMI também excluiu outras
figuras-chave, como os ex-ministros Henrique Meirelles e Eduardo Guardia, que
ocuparam cargos relevantes na gestão da Previdência em governos anteriores.
A decisão de proteger aliados e
evitar investigações profundas demonstra que a CPMI não tem interesse em
esclarecer os fatos ou punir os responsáveis, mas sim em encenar uma falsa
investigação para apaziguar a opinião pública.
Esse acerto escancara a falta de
compromisso com a verdade e a justiça, transformando a investigação em um jogo
político que ignora as vítimas.
Como se vê, ninguém quer apurar
porra nenhuma.
A CPMI, que deveria ser um
instrumento de transparência e reparação, tornou-se um circo de conchavos, onde
interesses partidários prevalecem sobre a dor de aposentados lesados.
Da redação do Portal de Notícias
com a fonte do Radar-DF
Nenhum comentário